Boas, bonitas e brasileiras.

Não, eu não estou falando das mulatas.

Estou me referindo à nova geração de caixas acústicas nacionais, mais especificamente as de embutir, no forro ou na parede. Projetadas e produzidas aqui por diversas empresas especializadas, estas caixas não ficam nada a dever às suas concorrentes importadas, venham de onde vierem.

Houve um tempo em que este mercado esteve estagnado no Brasil. As caixas acústicas para embutir eram consideradas de terceiro escalão em termos de qualidade. Geralmente eram utilizadas para sonorizar escritórios, estabelecimentos comerciais e salas de espera de dentistas, enfim, para reproduzir a chamada “música de elevador”.

Com a crescente demanda do mercado, principalmente de Home Theater, por uma solução que aliasse estética e tecnologia, começaram a surgir soluções de sonorização baseadas integralmente nesse tipo de caixas acústicas.


Só que algumas modificações precisavam ser feitas, para que esta solução fosse viável: as caixas de embutir tradicionais, principalmente as de teto, direcionavam o som para baixo, fazendo com que o espectador sentado no sofá, não identificasse com clareza o som de cada caixa individulmente. Com isso perdiam , não só qualidade, como os efeitos produzidos pelos sistemas de Home Theater. Seguindo uma tendência internacional, os fabricantes nacionais começaram a produzir caixas acústicas com alto falantes pivotantes, tanto interna quanto externamente, de forma a direcionar o som para o espectador, sem que fossem necessárias caixas posicionadas sobre os móveis ou no piso.

As fabricantes Projekt e Absolute Acoustics, por exemplo, desenvolveram caixas motorizadas, escamoteáveis, que descem do teto quando são acionadas e retornam a posição original quando desligadas. Tem um ângulo de abertura de até 45°, e um acabamento que não deixa espaço para ver o rasgo no teto. Utilizam alto falantes de 6” com cones em fibra de celulose e tweeters de Neodymiun com membrana de policarbonato. Dependendo do modelo reproduzem potencia de 80 a 150W.

A Projekt conta ainda com um sistema de caixas acústicas quadradas com falantes de 6” e tecnologia In Phase, em que todo o conjunto pivota, podendo ser direcionado em ângulo de 44°, tweeter e woofer. Com potencia de 100W (modelo PK Q6 100 IP) a 120W (modelo PK Q6 100 IP), medem 240 X 240 X 135mm (L x A x P).
 

Também é da Projekt o projeto de um subwoofer de embutir na parede, com Woofer de 10”, com 02 pastilhas de Neodymium, passivo. Blindado, construído em Duraluminium. Tela em Alumínio, pintura eletrostática na cor branca. Potência nominal de 350 WRMS, impedância de 4 Ohms, medindo 435mm X 435mm X 120mm (L x A x P)

Alguns fabricantes também optaram por caixas com conjunto de falantes pivotantes internamente, que também direcionam o som no sentido do espectador embora não sejam visíveis externamente. É o caso da série LHT da Loud, que é uma caixa retangular em ABS, com tela de alumínio microperfurada, 2 woofers de 5” com cones de Kevlar e tweeters de 1” com membrana de seda e pastilha de neodímio (no modelo LHT 100, de 100W) ou 2 woofers de 5” com cone de polipropileno, tweeter de policarbonato e pastilha de neodímio (no modelo LHT 80, de 80W).

Em ambos os casos o ajuste angular de 15° a 45° é manual e deve ser fixado na instalação da caixa. Possuem dimensões de 280 x 380 x 145 mm (L x A x P).

A linha da Hauten, aposta nos formatos redondo e quadrado, falantes de 6" a 8", com opção de troca, tanto do formato do frame quanto do baffle por outro de diferente potência. Sua instalação requer apenas um furo redondo para a  instalação do frame.Possui amortecedores de
vibração exclusivos construídos em borracha. Sistema Twist
& Lock Baffle mounting, fixação do Baffle por meio de 4
botões giratórios. O Woofer e tweeter sã pivotantes e giram em todas as direções. Possui cone de kevlar e borda de borracha vulcanizada.
A potencia é de 50 a 150W, dependendo do modelo da caixa