Muita gente me pergunta o que eu acho da tecnologia dos equipamentos "wireless", dos roteadores de banda larga, internet, equipamentos de áudio e vídeo e caixas acústicas sem fio .
A verdade é que ainda não existe nenhum sistema que ofereça a segurança, a conectividade e a velocidade que se consegue através de fios e cabos.
Estamos vivendo numa época em que a informação se processa de forma cada vez mais rápida e que o conteúdo é infinitamente maior do que há dez, quinze anos atrás. Se formos além e observarmos um gráfico da quantidade de informação que o homem conseguia armazenar, no tempo aonde gravava as suas imagens nas paredes das cavernas, até a presente data, aonde armazena milhões de bytes, megabytes e terabytes em cartões de memória, pen drives e discos rígidos portáteis que cabem no bolso, veremos que existe uma curva ascendente, tendendo ao infinito, a partir da chegada dos processadores, chips de silício e, principalmente, da internet.
Entretanto, o acesso a essa informação e conteúdo ilimitado ainda é tremendamente prejudicado pelo meio físico aonde eles transitam, pois este é o gargalo do sistema, por onde essa informação e conteúdo tem que passar para chegar à tecnologia de ponta dos computadores, televisores de Led ou sistemas de som Hi End.
Não fossem os cabos e os fios que conectam estes sistemas, não haveria qualidade suficiente para a transmissão destes dados. Peguemos o exemplo do cabo de fibra ótica, que hoje já vem sendo utilizado nos sistemas de banda larga, telefone e TV a cabo, aqui mesmo no Brasil. A velocidade de conexão chega a 30 MBps (algumas empresas já prometem entregar 100 MBps), enquanto uma conexão discada, ou de internet via satélite não consegue chegar nem perto disso, a não ser que você tenha uma antena retransmissora em casa, que consiga enviar os sinais de volta aos satélites. OK, o ET conseguia isso há 25 anos , com um telefone e um guarda chuva, mas também, vamos combinar, ele era amigo do Spielberg...
É claro que existem as exceções - quase regras - oriundas da fraca infraestrutura das empresas de telecomunicações no Brasil, que volta e meia nos deixam na mão, sem sinal, muitas vezes desamparados, a mercê dos seus "call centers", um exemplo da ineficiência e falta de profissionalismo e por isso pagam, ou deveriam pagar, multas exorbitantes. Muitas destas empresas utilizam-se de redes de comunicação antiquadas, postes compartilhados com serviços de eletricidade além de tubulações encharcadas em que cabos convivem com ratos e ferrugem.
Apesar disto, as novas tecnologias de conexão de cabos e fios são cada vez mais confiáveis e o advento da convergencia digital que vem aproximando os sistemas de áudio, vídeo e computadores, contribui para que , num futuro próximo, possamos usufruir de toda esta tecnologia, com conteúdo, equipamentos e interligações confiáveis.
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